12 de jun. de 2015

Veneno, de Sarah Pinborough – DL do Tigre 2015


Tema: Capa linda
Mês: Junho
Leitura do mês: Veneno
Autora: Sarah Pinborough
Editora Única, 224p.

A rainha Lilith, bela e fria, é somente quatro anos mais velha que sua enteada, a doce Branca de Neve. Cansada do jeito da moça, que é a personificação de um conjunto de suavidade de comportamento, despreocupação com as regras e beleza arrebatadora, ela quer tirar Branca de Neve de sua vista. Quando o rei parte para a batalha, Lilith começa a por seu plano em prática, tentando de tudo para Branca de Neve se comportar como uma princesa, mas falha. Ela até mesmo tenta melhorar seu relacionamento com a enteada, mas tudo dá errado e ela começa a ser odiada. Ela então chama um caçador para matar a princesa, que não tem coragem de fazer de acordo com o que lhe foi ordenado e Branca de Neve foge e se refugia com seus amigos anões. Só que a avó de Lilith (a rainha vem de uma longa linhagem de bruxas) acaba conseguindo o que quer. E assim a princesa cai em sono profundo.

Repense seus vilões.

Quando eu vi esse livro pela primeira vez, a primeira coisa que me chamou atenção foi a capa, que é muito linda. Aí comecei a ler e só o que tenho a dizer é que essa versão do conto da Branca de Neve é totalmente diferente de tudo que já se leu (ou pelo menos que eu li) por aí no que diz respeito aos detalhes da história. A autora segue a premissa principal do conto e transforma-o em uma história adulta, com cenas bem descritivas de sexo e palavrões. Aliás, devo afirmar que, apesar de odiar quando fazem versões mais eróticas de qualquer conto de fada (como fizeram na época do lançamento de Cinquenta tons de cinza), não ficou estranho no livro, porque você vê desde o início que a história é bem diferente da versão mais açucarada da Disney, a qual, querendo ou não, domina o nosso imaginário. Apesar de o lembrete estar bem claro, nunca imaginei o final que teve, o que eu acho que foi mera bobeira minha porque com uma princesa “porra-louca” como essa, não creio que poderia ser diferente. Outro ponto que eu gostei: existe referência a um ou dois outros contos clássicos (não vou dizer quais). Só achei a autora deixou algumas pontas soltas no final, não achei tenha sido um final propriamente dito. Valeu o dia que eu li e não vejo a hora de começar o segundo.

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