6 de jul. de 2011

Pollyanna e Pollyanna Moça (Eleanor H. Porter)



Pollyanna é um romance de Eleanor H. Porter, publicado em 1913 e considerado um clássico da literatura infanto-juvenil.
A história gira em torno de Pollyanna Whittier, uma jovem órfã que vai viver em Beldingsville, Vermont com sua única tia viva, tia Polly. A filosofia de vida de Pollyanna é centrada no que ela chama de "o Jogo do Contente", uma atitude otimista que aprendeu com o pai. Esse jogo consiste em encontrar algo para se estar contente, em qualquer situação por que passemos. Com essa filosofia, aliada a uma personalidade radiante e uma alma sincera, Pollyanna leva muita alegria e contentamento à sombria e triste propriedade da tia. O "jogo do contente" protege-a também das atitudes severas e desaprovadoras de sua tia. Em breve, Pollyanna ensina a alguns dos mais problemáticos habitantes de Beldingsville a 'jogar o jogo do contente'. Até sua tia, achando-se sem saída diante da animada recusa de Pollyanna de ficar triste começa a se tornar mais simpática e amigável, muito embora resista ao jogo do contente mais tempo do que qualquer outra pessoa. Mas um sério acontecimento balança o forte otimismo de Pollyana; nesse instante, todas as pessoas que a menina ajudou agora aparecem em seu socorro e a ajudam a não desistir de seu famoso jogo.
O livro fez tanto sucesso que Eleanor lançou uma sequência, Pollyanna Moça, em 1915. Nesse novo livro, Pollyanna se transformou em uma encantadora jovem, amada por todos os que com ela aprenderam o famoso "Jogo do Contente". Sua fama de pessoa especial vai além dos limites de Beldingsville, a cidadezinha onde vive com Tia Polly. Pollyanna recebe um convite especial para passar uma temporada em Boston. Alguém de lá precisa muito dela... Mas ela não irá apenas conquistar novas amizades, irá também encontrar o amor e com ele as dúvidas e emoções de todos os apaixonados.
O livro foi marcante, não somente por ter sido o primeiro dos clássicos da literatura que eu li, mas pelos ensinamentos implícitos. No começo, me irritava a mania de não se irritar da protagonista, eu pensava “caramba, essa menina só pode ser retardada, não tem como uma pessoa viver contente”. Irritou tanto ela falar do jogo do contente, que eu queria continuar lendo, só para ver até onde ela agüentaria jogar. No momento em que ela pára de jogar, me arrependi e torci para ela voltar logo ao seu jogo do contente. Porque, na verdade, esse jogo mostra o que há de melhor no ser humano. É uma leitura cativante, que mostra como uma criança determinada e seu jogo infantil podem fazer bem a mais carrancuda das pessoas.

Um comentário: